Para operadoras de banda larga, sites como YouTube têm de ajudar a bancar a internet



As operadoras de telefonia que atuam no Brasil abriram uma polêmica durante o 56º Painel Telebrasil, promovido pela Associação Brasileira de Comunicações, em Brasília. Para Claro, TIM e Vivo, provedores de conteúdo têm de partilhar sua receita com as operadoras.




De acordo com o Tecnoblog, representantes das três empresas culparam sites como YouTube por congestionar a internet e derrubar a velocidade das conexões, por isso deveriam ajudar a melhorar a infraestrutura.

Na mesma quinta-feira, só que à noite, o CEO do Netflix, Reed Hastings, rebateu a ideia. Para ele, essa conta deveria ser invertida: "Eles que deveriam nos pagar!", afirmou. "Nós levamos o conteúdo até os assinantes deles."

No Brasil, os vídeos são responsáveis por mais de 65% do tráfego de dados de internet. O YouTube, sozinho, responde por 25% da navegação mundial. Pelo raciocínio das operadoras, além de o consumidor pagar para ter internet, provedores de conteúdo têm de pagar pelo tráfego que geram.



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